sábado, 12 de maio de 2018

EVOLUCIONISMO - PARTE 1: SOBRE DARWIN

Francis Schaeffer já explicara que o evolucionismo serve para dar a falsa sensação de progresso e sentido em um mundo sem Deus. Ele vem resolver uma lacuna na cosmovisão não-cristã, dando um sentido à história, dando ao mundo um passado e ao homem um horizonte escatológico. 

Diga-se de passagem, o título original da obra de Darwin era "A Evolução das Espécies ou A Sobrevivência das Raças Favorecidas na Luta Pela Vida." Ou seja, a obra era racista desde o título. Darwin é responsável pela explosão do racismo no séc. XX e no ensino médio esta informação é totalmente abafada. [Nem deixam explícito, contudo, que foram cristãos protestantes brancos do Império Britânico os grandes abolicionistas.]

Algumas coisas interessantes sobre Darwin:

1. A família de Darwin parecia interessada em eugenia. Ele mesmo casou-se com uma prima de primeiro grau. O intuito de sua família era a proteção do patrimônio. 

2. O mito evolucionista sempre existiu em culturas pagãs antigas, embora se expressasse de outras formas. Darwin, portanto, não criou nada original. Ele apenas deu uma roupagem biológica para algo que já existia em outras expressões. Sua obra parece, sobretudo, como diz Rushdoony, inspirada na obra de Hegel. Ou seja, em um pressuposto filosófico (e sabemos hoje que ocultista também). O avô de Darwin, por sinal, era maçom.

3. O aspecto de evolução como luta pela sobrevivência também não é original. Alguns intelectuais dizem que foi inspirado na obra de Adam Smith no campo da economia. Assim como no mercado a competição produz melhores condições de vida, também na luta evolutiva das espécies isso aconteceria. Rushdoony diz ainda que não tratou-se de forma alguma de novas descobertas arqueológicas, nem de qualquer evidência objetiva, mas apenas de uma nova interpretação para as informações já disponíveis na época.

4. Como Nancy Pearcey diz ainda, a obra de Darwin também alimentou o feminismo (por mais absurdo que isto pareça) no séc. XX porque os homens, por estarem lidando com a competição no mercado de trabalho, teriam supostamente mais incentivos para a evolução, enquanto as mulheres estavam protegidas em casa. Bizarrice.


5. A explosão da teoria evolucionista (seu livro esgotou em 48 horas) nunca baseou-se em constatações científicas, mas apenas em uma "fé naturalista." Autores da época reconheciam isto explicitamente. Seu sucesso se deve à ânsia dos cientistas de seu tempo de encontrar uma alternativa ao cristianismo, pura e simplesmente. 

A obra de Darwin foi importante para consolidar a classe dos "cientistas" como os sacerdotes da modernidade. Eles, os cientistas, são responsáveis por trazer a "revelação" e dizer qual é a verdade do universo. Como vivem reformulando suas teorias, logo vê-se que andam longe da infalibilidade. O profetismo cientificista começou a alimentar a revolução com o mito de uma humanidade evoluída que deixaria para trás, não apenas o trabalho, as doenças - e talvez a própria morte -, mas também, com Nietzsche, os valores morais. Um grande desejo gnóstico é evidente nos delírios de alguns cientistas no século XX. Os campos de concentração nazistas continuam erguidos como testemunhas da loucura do homem moderno e Darwinista. E em sua loucura desprovida de Deus, finalmente transformaram aquelas fábricas de morte em ponto turístico.

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